Todos sabemos que todas as caixas de correio são verdadeiras caixinhas de surpresas. Principalmente porque têm sempre lá dentro coisas surpreendentes que nenhum de nós pediu e poucos se interessam, como as últimas promoções do supermercado ou da loja de ferragens, ou coisas que gostávamos de não receber como, por exemplo, as muitas contas que temos para pagar ou os extractos bancários que têm sempre menos dinheiro do aquele que nos faz falta.
Pois é. A minha caixa de correio também tem essas coisas, mas felizmente tornou-se, de há uns tempos para cá, uma verdadeira caixa de surpresas. Das agradáveis.
Quando hoje cheguei a casa, depois de uma reunião geral de professores e funcionários onde se desenharam cenários futuros que nenhum de nós quer enfrentar, a minha caixa tinha lá umas surpresas para me levantar a moral.
Lá dentro estava um envelope almofadado com um presente da minha amiga Elfriede, de Viena.
Não, garanto que não me estou a "vangloriar" num acto de vingança mal amanhada por causa de meia dúzia de fotos de Nova York e Pittsburgh...
Não, garanto que não me estou a "vangloriar" num acto de vingança mal amanhada por causa de meia dúzia de fotos de Nova York e Pittsburgh...
Então vejamos.
Aberto o envelope descobri lá dentro, para além de uma bela colecção de postais de Viena, estas pequenas preciosidades:
Aberto o envelope descobri lá dentro, para além de uma bela colecção de postais de Viena, estas pequenas preciosidades:
Um bloco filatélico Áustria - Hong Kong, celebrando o fogo de artifício, reproduzido nos selos por pequenos grãos, pouco mais que poalha, brilhando como diamantes...
... um selo holográfico celebrando a Vénus de Willendorf...
e um porta chaves profundamente vienense...
Garanto que não encomendei nada disto. Nem os postais, nem o marca livros de Schönbrunn...
Aliás seria impensável encomendá-los.
Ir lá buscá-los já seria uma hipótese a considerar.
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