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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

The World in a Bubble

São meia noite e dez e, embora esteja na cama, devia ir dormir, uma vez que amanhã há que levantar cedo.

No entanto, enquanto fazia uma lista rápida de todos os tópicos sobre os quais quero escrever no blog (sim, tenho montes de tópicos na cabeça e não sei se alguma vez conseguirei escrever sobre eles todos… alguns deles até já me esqueci das histórias… enfim…), percebi que não conseguia não escrever sobre este em particular.

Antes de decidir fazer a lista dos tópicos a escrever, estava a dar uma vista de olhos nos últimos updates das pessoas que sigo no Tumblr. Eis se não quando alguém tinha um link que me chamou a atenção. Ou seja, descobri o assunto central deste post há dez minutos atrás.

O link era para o site de alguém chamado Tom Storm. E o que é que este senhor faz de especial? Faz algo que eu já tentei fazer e achei extremamente difícil – vê o mundo numa bolha, ou seja, fotografa reflexos em bolhas de sabão.

O site tem uma explicação do porquê de tirar fotografias a bolhas:

The World in a Bubble  Project is a community-oriented photographic journey combining friends, strangers, and my camera  in a common goal:  To see our world from a different perspective.

As fotografias estão divididas em três categorias: Europa, América e Ásia.

Ainda tenho de explorar o site dele, mas isso fica para outro dia quando tiver tempo… de qualquer forma, deixo aqui algumas das fotografias que podem ser encontradas no site:

Porta de Brandenburgo, Berlim, Alemanha

Gdansk, Polónia

Times Square, Nova Iorque, NY, EUA

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Punk a Vapor?

Finalmente, ao fim de uns tempos, este blog está a tornar-se interessante.
Não fala só de dias de sol e neve, de esquilos e gatos, de monumentos em situação de fecho, dívidas em alta, crochet e Harry Potter, coisas que certamente levavam qualquer conversa entre mãe e filha a entrar em coma.

Ora então, pegando no mote, vejamos.

Que têm em comum a Inglaterra Vitoriana, Terry Gilliam, Júlio Verne, William Gibson, a última versão de Sherlock Holmes...


...a Liga de Cavalheiros Extraordinários


 
 











...um dos episódios de Castle...



...uma “steam behemoth” dos rebeldes do Mage Knight...


...Mary Shelley, o World of Warcraft, as Cidades Obscuras de François Schuiten...


Allan Poe, A Series of Unfortunate Events e, claro, 

Blade Runner...






...o Elevador de Santa Justa, a Estação do Rossio e St. Pancras?... para só nomear alguns.























Pois é... steampunk spirit!








O espírito já anda por aí há muito tempo, misturado noutras correntes, mas visível nas graphic novels (e mesmo em alguma banda desenhada mais convencional), nos filmes de ficção científica, nos pequenos detalhes do cenário ou do guarda roupa. Mas agora, de repente, surgiu à superfície.
Poderíamos dizer que o steampunk é o cyberpunk vitoriano, com toda a beleza, charme e inventividade da época, apimentado pela tecnologia a que hoje temos acesso.
O steampunk tenta criar um momento único e inexistente, em que beleza, imaginação e capacidade tecnológica andam de mãos dadas, em que função e estética se aliam estreitamente. Para quem gosta, como é o meu caso, de Arte Nova e Art Deco, o steampunk é fascinante.
Se será realmente um movimento, uma corrente estética, ou meramente o passatempo de um grupo, o tempo o dirá. Para o ser realmente terá de vencer as suas próprias incoêrencias.
Mas há algo que não lhe podemos negar – força e beleza imagética são uma aliança rara e nesse campo o steampunk é promissor.




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Punk a vapor

Nunca gostei muito de Fernando Pessoa (o Ortónimo). Para dizer a verdade, toda a melancolia sobre a impossibilidade de trazer a infância de volta, chateia-me vivamente. Para quê chorar sobre leite derramado? Para quê viver a vida toda na miséria por algo que não pode acontecer? Mais vale andar para a frente e contentarmo-nos com o que temos. Já dizia Dumbledore, “Não vale a pena perdermo-nos em sonhos e esquecermo-nos de viver.”. A única diferença é que Pessoa não se perdia em sonhos… Perdia-se em pesadêlos.

Durante o meu estudo de Fernando Pessoa, o único Heterónimo que realmente gostei (e continuo a gostar) é Álvaro de Campos. Álvaro de Campos é energético, e de certa forma, feliz. Os poemas de Álvaro de Campos são, pelo menos para mim, uma espécie de “ode às máquinas”, e a sensação que tenho é que Álvaro de Campos quase desejava ser uma, quando as descreve. É difícil não ler um poema de Álvaro de Campos e não imaginar uma série de rodas dentadas a rodar cheias de vigor. É difícil não escutar o seu ruído, e é difícil não ver a sua beleza.

De alguma forma, gosto de Álvaro de Campos porque me identifico com ele. Bem, não com as partes de desejar ser “esmagado por uma máquina”, mas pela apreciação de toda a mecânica dela…

Desde que me lembro que adoro relógios de bolso (as ditas cebolas), com todas as engrenagens douradas. Acho que há poucas coisas tão bonitas como as engrenagens dos relógios antigos. Sempre fui fascinada pelas máquinas a vapos, os mecanismos pesados e enormes das primeiras máquinas. De alguma forma, a imagética da cidade, passada na Cidade e as Serras… Sempre gostei de combóios a vapor, da imagética de Júlio Verne, com todos os seus sumarinos dourados, balões e zepelins. Quando penso nestes cenários, de alguma forma, a imagem que me vem sempre à cabeça é a do “barco” pirata e de todos os adereços de metal polido (normalmente dourado) do pirata interpretado por Robert DeNiro no Stardust.

Stardust Pirate Ship

Stardust Óculo

A parte importante nesta última imagem é o óculo ao ombro do rapaz.

Depois de ter passado anos à procura de fundos de ecrã com este estilo de imagética sob a tag de Grunge, e sem sucesso, foi na semana passada, ao ver um episódio de Warehouse 13 que me veio uma palavra à cabeça.

Warehouse 13 1

Warehouse 13 3

Steampunk

Não sei onde a ouvi, mas a palavra pareceu-me descrever bastante bem o género… Quando me apareceu na cabeça, pareceu-me que já a sabia há muito tempo… Sou capaz de ter lido algo sobre o tema, mas não me lembro… Está claro que, uma breve incursão à Wikipédia confirmou que estava certa… Steampunk (wikipedia).

Segundo o artigo português da Wikipédia:

Steampunk é um subgénero da ficção científica, ou ficção especulativa, que ganhou fama no final dos anos 1980 e início dos anos 1990. Trata-se de obras ambientadas no passado, ou num universo semelhante a uma época anterior da história humana, no qual os paradigmas tecnológicos modernos ocorreram mais cedo do que na História real, mas foram obtidos por meio da ciência já disponível naquela época - como, por exemplo, computadores de madeira e aviões movidos a vapor. É um estilo normalmente associado ao futurista cyberpunk e, assim como este, tem uma base de fãs semelhante, mas distinta.

O gênero steampunk pode ser explicado de maneira muito simples, comparando-o a literatura que lhe deu origem. Baseado num universo de ficção cientifica criado por autores consagrados como Júlio Verne no fim do século XIX, ele mostra uma realidade espaço-temporal na qual a tecnologia mecânica a vapor teria evoluído até níveis impossíveis (ou pelo menos improváveis), com automóveis, aviões e até mesmo robôs movidos a vapor já naquela época.

Em suma, o Steampunk é o género dos mundos cheios de zeppelins, dos exploradores e das máquinas do tempo. Das saias-calça e dos óculos futuristas e retro ao mesmo tempo. É o século XIX no futuro… é o género dos relógios de bolso e das rodas dentadas…

Já agora, uma incursão ao DeviantArt revelou-me alguém que faz como hobbie, alguns  dos pendentes mais bonitos que alguma vez vi…

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Se quiserem ver mais pingentes podem vê-los em Drayok (DeviantArt).

Bem, e penso que fico por aqui…

E agora, para algo completamente diferente (só porque achei piada):

sábado, 10 de setembro de 2011

Harry Potter e croché (ou tricot... não sei a diferença)

Este vai ser um post mesmo muito curto, simplesmente para celebrar a chegada do meu novo cachecol do Harry Potter, que não tem direito a uma fotografia, pelo menos por enquanto.

No entanto, vi algo na internet que tinha de pôr aqui. Como é também do Harry Potter achei apropriado, mas francamente, eu quero aprender a tricotar só para fazer uma destas!


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Wicked: The Untold Story of the Witches of Oz

Depois de muitas recomendações, aproveitámos o facto de o Tour do musical Wicked vir a Pittsburgh para o ir ver. Apesar de tudo, o sítio mais perto de Lisboa onde eles actuam é Londres, pelo que era agora ou nunca.

Para quem não conhece, o Wicked é a história das duas feiticeiras do Feiticeiro de Oz, como se conheceram e sobretudo, é uma história do ponto de vista da bruxa má, ou seja, em como os maus são bons, os bons são maus, e como estes últimos de tornam bons por terem conhecido a “bruxa má”. No final de contas percebemos que todos os personagens são bons, embora tenham os seus defeitos, e todos eles têm um lado bom e um lado mau, mas nenhum é melhor ou pior que o outro. Mais, todos eles cometeram erros, ou actos de maldade.

Trailer do Musical

Bem, saímos mais cedo da CMU uma vez que não sabíamos exactamente quanto  tempo iríamos demorar a chegar. Tirei umas quantas fotografias à cidade e depois de passarmos numa Seven Eleven para comprar uma garrafa de água, onde a empregada nos pediu para a levarmos para Portugal connosco quando voltássemos, lá seguimos para o Teatro.

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Para já, a sala de espectáculos era completamente impressionante…

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E o espectáculo foi completamente impressionante. Queria deixar aqui alguns vídeos, especialmente o da música Defying Gravity, onde Elphaba, a “bruxa má” e personagem principal da história, levita acima de toda a gente, e é completamente espantoso, porque parece realmente magia (embora saibamos perfeiramente que são cabos escondidos por de trás do fumo).

Infelizmente não encontro nenhum de jeito, pelo que deixo uns menos maus. E também algumas músicas só (que não sejam videos).

Defying Gravity - Gravação um bocado má, mas a melhor que encontrei.
Popular–gravação má, mas com as actrizes que vi
Defying Gravity–De novo, gravação má, mas com as actrizes que vi

Bem, e agora deixo aqui umas das músicas. Espero que gostem… Por mim, ia ver de novo

No One Mourns The Wicked
Defying Gravity

Também podem ouvir o cd aqui. Embora tenha algumas canções repetidas…

Já agora, também comprei uma camisola…

E para terminar, aqui fica o site oficial: Wicked The Musical

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Renascer Tecnológico

Bem, depois de algum tempo sem escrever por aqui, mas tendo escrito noutros lados (como aqui, por exemplo - um blog sobre o Harry Potter que me deu para escrever) venho de novo ao blog original.

Assim que abri a página do blog reparei num pequeno botão que perguntava se não queria experimentar a nova interface, botão esse em que eu rapidamente cliquei na esperança de que o blogger tivesse finalmente um serviço de jeito. Aparentemente parece que só o aspecto é que mudou... porque as funções que existem são exactamente as mesmas... Em particular, no que diz respeito às opções de colocação de imagens, o blogger continua a mesma treta... Tenho de abrir uma conta na Wordpress para ver se é melhor nalguma coisa... Enfim... adiante...

Por aqui já cheira a inverno. As temperaturas caíram súbitamente dos 30˚ para os 20˚C com chuva e vento à mistura... os guarda-chuvas já invadem as ruas, se bem que para estes lados parece haver uma uniformidade de guarda-chuvas brancos e encarnados que dizem Carnegie Mellon. Estranho... não estou mesmo a ver a razão...

Portanto, neste momento a única coisa que apetece realmente fazer é ficar em casa sem fazer nada. No entanto, acho que o grande problema é o facto de isso não ser realmente possível fazer... Quer dizer... ele é possível... acho que ninguém quer realmente é responsabilizar-se pelas consequências...

Aproveito este post completamente desprovido de imagens para anunciar que, no que consta à computação, novos dias aproximam-se. Dias mais brilhantes e com menos erros... Não, não vou comprar um MacBook Pro... vontade não me falta, tendo em conta que cá nos Estados Unidos são a metade do preço de que na Europa, e se assim fosse eu não diria que dias mais brilhantes se avizinhavam. Diria que dias paradisíacos vinham aí, onde teria acesso a um computador infinitas vezes melhor que qualquer PC, onde os meus dedos poderiam repousar num teclado confortável e silencioso, e onde as minhas costas não sofreriam com 200Kg, onde o sistema de alimentação não estava a dar o berro e onde não tenho de aturar com bloqueios de cinco em cinco minutos e... ok... acho que já perceberam a ideia... Olha, mãe, sei de uma prenda de Natal... ok... pronto... eu gosto muito do meu computador. A sério. E gosto... só gostava que tivesse uma maçã atrás... sim, eu sei que tenho autocolantes no meu quarto... e não, não é a mesma coisa... ;)

Enfim... os dias mais brilhantes referem-se ao facto de o Técnico se ter decidido finalmente a despejar o Windows 7 para o meu computador! Adeus Windows Vista! Adeus pior Sistema Operativo do Universo! Não me livro do facto do sistema de alimentação estar a dar o berro e do facto disso me bloquear o computador de 5 em 5 minutos... mas já é um começo...

Infelizmente o upgrade tecnológico vai-me fazer dizer adeus ao Photoshop até voltar a Portugal. Porquê? Agora como é que vou tratar as minhas fotografias para pôr no DeviantArt? Como??? Bem, parece que a troca de sistema operativo me vai fazer ter um semestre só de estudo... ;)