Finalmente, ao fim de uns tempos, este blog está a tornar-se interessante.
Não fala só de dias de sol e neve, de esquilos e gatos, de monumentos em situação de fecho, dívidas em alta, crochet e Harry Potter, coisas que certamente levavam qualquer conversa entre mãe e filha a entrar em coma.
Ora então, pegando no mote, vejamos.
Que têm em comum a Inglaterra Vitoriana, Terry Gilliam, Júlio Verne, William Gibson, a última versão de Sherlock Holmes...
...um dos episódios de Castle...
...uma “steam behemoth” dos rebeldes do Mage Knight...
...Mary Shelley, o World of Warcraft, as Cidades Obscuras de François Schuiten...
Allan Poe, A Series of Unfortunate Events e, claro,
Blade Runner...
...o Elevador de Santa Justa, a Estação do Rossio e St. Pancras?... para só nomear alguns.
Pois é... steampunk spirit!
O espírito já anda por aí há muito tempo, misturado noutras correntes, mas visível nas graphic novels (e mesmo em alguma banda desenhada mais convencional), nos filmes de ficção científica, nos pequenos detalhes do cenário ou do guarda roupa. Mas agora, de repente, surgiu à superfície.
Poderíamos dizer que o steampunk é o cyberpunk vitoriano, com toda a beleza, charme e inventividade da época, apimentado pela tecnologia a que hoje temos acesso.
O steampunk tenta criar um momento único e inexistente, em que beleza, imaginação e capacidade tecnológica andam de mãos dadas, em que função e estética se aliam estreitamente. Para quem gosta, como é o meu caso, de Arte Nova e Art Deco, o steampunk é fascinante.
Se será realmente um movimento, uma corrente estética, ou meramente o passatempo de um grupo, o tempo o dirá. Para o ser realmente terá de vencer as suas próprias incoêrencias.
Mas há algo que não lhe podemos negar – força e beleza imagética são uma aliança rara e nesse campo o steampunk é promissor.
Pois... eu o estilo já o conhecia... especialmente na ficção científica... no entanto não lhe conhcia o nome... ou melhor, acho que lá no fundo sabia, no entanto nunca tinha ligado uma coisa à outra. :)
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